sábado, 20 de março de 2010

Perguntas de sempre por gente indecente


Chiu...

Quando eles acordarem, nem vão querer acreditar na realidade que se apresenta diante de seus corpos usados, disformes, e inválidos...Nessa altura irão dormir de novo e para sempre!

Cura de um modo de vida, a revolução da geração...

Relação orgânica com a paisagem e com a televisão.

Desvanecimento de valores que nunca existiram.

Ilusão palpável e concreta de humanidade, concreta, mas abstracta, e concreta!

Interessa saber que por enquanto eles continuam a dormir descansados e felizes. Chiu!

Réplica de ninguém

Raios..Que miragem mais repetitiva!
Revivendo algo vazio, muito vazio...
Perseguição de tudo o que eu digo, de tudo o que vou pensando, que afirmo...Fantoche despido de certezas, vagueador de Rua paralela!
Sopro repetitivo tão aborrecido dito pela 2a vez como se fosse a última de mil.
Apreender só para dentro...
Luta artificial e hipócrita fere muito mais...Morte súbita sempre a pisar o risco.
Tapa sol, tapa luz, soprador de chama!
Monstro imitador...
Falta do fundamental, uma bengala maldita que não me quer deixar!
Oportunista por prazer de perseguição e imitação!Um fardo às costas de um gigante...fará nas minhas!
Quebra na natureza, mastusso, pesado, nublado e pesado e oco e pesado...
Impotência de um predador humano ao observar uma gazela a apoderar-se de um espaço que já é pequeno de mais para si mesmo...Vizualização arrebatadora da destruição do maior castelo de algodão doce de sempre. Uma monumentalidade presa por uma raíz demasiado forte e que cresce a toda a hora...Faz crescer um imenso castelo que tem vindo a perder as muralhas e as jasnelas!
Ambíguo de lidar tamanha ilusão tão real...glorificação por palavras que não são tuas, por ideias que me pertencem.Dependência? Dependência sim, dependência de mais, dependência inesgotável...Renovável até sempre, até um dia talvez!
Como ter um inidiscritivel mimo imitador de mim! Solta-te de mim melhor amigo, baú, depósito dos bens mais preciosos, que tenho para dar! Aquilo tudo o que dou, e vestes em ti, mesmo que não te sirva! Despe-te de mim...Vício de repetir os mesmos ideais e gritá-los como pré-adquiridos antes de tudo!
Uma caixa mal confeccionada, um olhar que nunca se fixa, um copo vazio,uma peça mal formatada!Chega?
Escolheste a sombra errada...escolheste a mal. Dotado da capacidade de fugir de consciência limpa...Ó ladrão, sua mala!
Alguém vai ceder...eu vou ceder, eu vou!

Adormecida..


Adormeci a escrever a tua carta, morri antes de inventar a nossa música...Continuo a derreter ao lembrar-me de ti, em gotas de cera quente por não te ter aqui!

Tenho uma vontade de fuga, sem futuro e medo de andar em ruas de alcatrão petrificado porque outrora passou lá muita gente que não voltou pra casa.

Arranquei a capa do livro porque ela era alegre de mais para abraçar palavras tão apagadas quanto vazias!

Cortei o cabelo para que não voasse com brisa.

Puxei a flôr de tronco forte pela raiz, para que não crescesse de novo e cobri aquele lugar com terra sem vida.

Guardei o ar nos bolsos porque agora não consigo respirar..

Corri distâncias e caminhos dos quais ainda não consegui ver o final, até me aperceber que estou exactamente no mesmo sitio de onde nunca parti...e por isso é que ainda não fui ter contigo!

Não consigo ficar aqui sozinha, mas agora fiquei extremamente cansada.

Perdoa a minha demora. Até ...

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Hoje,
a melhor
forma de
começar é
não dizendo nada!